Plano de Desparasitação para Cão
Plano de Desparasitação para Cão
2024-02-27
A desparasitação consiste na eliminação de parasitas que sobrevivem no organismo do cão e que podem afetar o seu desenvolvimento.
Os cães podem ser infestados com vários tipos de parasitas: os externos, geralmente pulgas, carraças, ácaros e piolhos, e os internos, que se alojam, essencialmente, no tubo digestivo. A desparasitação é um dos cuidados básicos de saúde animal necessários para a manutenção do seu bem-estar.
Para evitar doenças, é importante que desparasite de forma preventiva todos os animais que tem em casa de forma simultânea. É essencial que o faça com regularidade.
A desparasitação pode ser interna e externa consoante o tipo de parasita.
Desparasitação interna para cão
Cachorros (até 1 ano): de 15 em 15 dias até aos 3 meses; 1 vez por mês entre os 3 e os 6 meses.
Cães adultos: desparasitar com regularidade de 3 em 3 meses.
Cadelas lactantes: desparasitar junto com a ninhada.
Desparasitação externa para cão
Aplicação de pipetas ou comprimidos, conforme orientação do seu Médico Veterinário. Pode ser necessário o uso de coleira, consoante aconselhamento médico.
Agora, com o Bravecto Injetável, pode desparasitar externamente o seu cão anulamente, com apenas uma aplicação.
Parasitas Externos em Cães: Uma Ameaça Constante
Os parasitas externos, como pulgas, carraças, piolhos e ácaros, representam uma ameaça constante à saúde e bem-estar dos nossos amigos peludos. Alojam-se na superfície da pele ou entre os pelos, alimentando-se do sangue do animal e causando diversos transtornos.
Sintomas e Consequências
Prurido (comichão) intenso: A principal queixa dos tutores, o prurido pode levar à irritação da pele, feridas e até mesmo queda de pelo.
Dermatites: As picadas dos parasitas podem provocar inflamações e alergias na pele, causando vermelhidão, descamação e crostas.
Anemia: Em casos de infestações severas, especialmente por pulgas, a perda de sangue pode levar à anemia, caracterizada por fraqueza, apatia e mucosas pálidas.
Transmissão de doenças: Além do desconforto, os parasitas externos podem transmitir doenças graves, como a Leishmaniose, Erliquiose e Doença de Lyme.
Prevenção e Controlo
A prevenção é fundamental para proteger o seu cão contra os parasitas externos. Algumas medidas importantes:
Uso regular de antiparasitários: Existem diversas opções no mercado, como coleiras, pipetas, comprimidos e sprays. Consulte o seu veterinário para escolher o método mais adequado para o seu cão.
Exames periódicos: Leve o seu cão ao veterinário regularmente para verificar a presença de parasitas e para realizar exames de sangue para detectar doenças transmitidas por eles.
Higiene do ambiente: Mantenha a casa e o quintal limpos, livres de detritos e possíveis criadouros de parasitas.
Cuidado ao passear o cão: Evite áreas com alta infestação de parasitas, como jardins sujos e campos humidos.
Tratamento
Em caso de infestação, é fundamental consultar o veterinário para que ele possa diagnosticar o tipo de parasita e indicar o tratamento adequado. O tratamento geralmente inclui o uso de antiparasitários específicos e medidas para aliviar os sintomas, como anti-inflamatórios e antibióticos.
Lembre-se: A prevenção é sempre a melhor forma de proteger o seu cão contra os parasitas externos. Adote medidas de controle regulares e consulte o seu veterinário para garantir a saúde e o bem-estar do seu amigo peludo.
Parasitas Internos em Cães: Uma Ameaça Persistente
Os parasitas internos, principalmente os gastrointestinais, são uma ameaça constante à saúde e bem-estar do seu cão. Alojam-se em diferentes órgãos, como intestinos, pulmões e coração, causando diversos sintomas que podem ser facilmente ignorados.
Sintomas e Consequências:
Problemas digestivos: Vômitos, diarreia, perda de peso e falta de apetite são sinais comuns de infestação por parasitas internos.
Prurido intenso: Em alguns casos, os parasitas podem provocar comichão na região anal, orelhas e pescoço.
Tosse e dificuldade para respirar: Parasitas que se alojam nos pulmões podem causar tosse persistente, dificuldade para respirar e até mesmo pneumonia.
Falta de energia e apatia: A presença de parasitas pode levar à anemia e à perda de nutrientes, deixando o animal apático e sem energia.
Transmissão:
A transmissão dos parasitas internos ocorre principalmente pelas seguintes vias:
Contacto com outros animais infectados: O contato direto com animais parasitados, principalmente filhotes, pode levar à transmissão de parasitas.
Ingestão de ovos no solo: Os ovos dos parasitas podem ser encontrados no solo, relva e água, sendo facilmente ingeridos pelos animais.
Contacto com fezes contaminadas: As fezes de animais infectados contêm ovos e larvas de parasitas, que podem ser ingeridos por outros animais.
Perigos e Prevenção
Embora a maioria dos parasitas internos sejam gastrointestinais, existem outros tipos que podem ser extremamente perigosos, como os que se alojam no coração e nas vias respiratórias. Estes parasitas podem causar doenças graves e até mesmo levar à morte do animal.
A prevenção é fundamental para proteger o seu cão contra os parasitas internos. Algumas medidas importantes:
Desparasitação regular: Consulte o seu veterinário para determinar a frequência ideal de desparasitação para o seu cão, de acordo com a idade, estilo de vida e risco de infestação.
Exames de fezes: Realize exames de fezes periodicamente para verificar a presença de parasitas e identificar o tipo específico para um tratamento eficaz.
Higiene do ambiente: Mantenha o ambiente limpo e livre de fezes de animais, especialmente em áreas frequentadas pelo seu cão.
Controle de pulgas e carraças: Alguns parasitas internos utilizam pulgas e carraças como hospedeiros intermediários. Controlar esses parasitas externos também ajuda a prevenir a infestação por parasitas internos.
Lembre-se: A saúde do seu cão depende de cuidados preventivos. A desparasitação regular e a atenção aos sintomas são essenciais para prevenir e combater os parasitas internos, garantindo uma vida mais saudável e feliz para o seu amigo de quatro patas.
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