Raiva
Dia Mundial da Luta contra a Raiva
2023-09-28
O Dia Mundial da Raiva, reconhecido pela Organização Mundial de Saúde, é celebrado todos os anos no dia 28 de setembro e assinala o aniversário da morte de Louis Pasteur, químico que desenvolveu a vacina contra essa doença.
O objetivo das celebrações é erradicar as mortes por raiva canina a nível mundial até 2030. Portugal é um país indemne de raiva – o último caso de raiva autóctone registado em Portugal ocorreu em 1960, mas permanece o risco de introdução da doença.
Vacina da Raiva
A vacina da Raiva é a única que é obrigatória, mas só é reconhecida como válida perante as autoridades se aquando da sua administração o animal tiver microchip devidamente registado no SIAC (Sistema de Informação de Animais de Companhia). Saiba mais sobre a colocação do microchip e a sua importância.
O que é a Raiva Canina?
A raiva canina é uma doença viral que afeta o sistema nervoso central. Todos os mamiferos, incluindo os humanos, podem ser infetados com o vírus da raiva. Quando os sinais clínicos aparecem a raiva é fatal, geralmente, em 100% dos casos. O vírus da raiva é o vírus mais mortal conhecido.
Fases da Raiva Canina
Fase prodrómica (duração entre 1 a 3 dias):
Sem sintomatologia específica
Alterações comportamentais tais como sonolência, agitação, reação exagerada a ruídos, fobia à luz, perda de “medo”
Micção frequente
Sem alterações do estado geral
Fase de excitação (duração entre 3 a 4 dias):
Agitação e agressividade extrema
Comichão no local da mordedura
Perda de “medo”
Dilatação das pupilas
Ingere objetos pouco comuns
Grande sensibilidade aos ruídos
Fase de paralisia (duração entre 2 a 4 dias):
Paralisia muscular
Incapacidade em deglutir
Produção excessiva de saliva
Mandibula caída
Uivos
Morte por paralisia dos músculos respiratórios
Sinais e Sintomas
Os sinais e sintomas da raiva em cães podem variar dependendo da fase da doença. Aqui estão alguns sinais que podem indicar a presença de raiva em um cão:
Mudanças de comportamento: O cão pode parecer mais agressivo, nervoso ou deprimido do que o normal.
Hidrofobia: O cão pode ter medo de água e mostrar sinais de pavor ao beber água ou ao se aproximar dela.
Letargia: O cão pode mostrar uma diminuição de energia e interesse em atividades normais.
Mudanças no padrão de vocalização: O cão pode uivar, latir ou rosnar de forma anormal.
Hiperatividade: Em algumas fases da doença, o cão pode apresentar hiperatividade ou agitação.
Paralisia: À medida que a doença avança, o cão pode desenvolver paralisia em partes do corpo.
Espasmos musculares: Convulsões e espasmos musculares podem ocorrer em estágios avançados da doença.
Salivação excessiva: Também conhecida como "babar", a salivação excessiva é comum em estágios avançados da raiva.
Mudanças na visão e na coordenação: O cão pode exibir dificuldade em enxergar e em se movimentar de forma coordenada.
Transmissão
A transmissão da raiva canina ocorre, maioritariamente, através da mordida de um animal infetado, com a consequente inoculação de secreções salivares contendo o vírus.
A Raiva em Portugal
O último caso de raiva em Portugal foi registado em 1960. Atualmente, Portugal é considerado um país indemne de raiva e para nos mantermos desta forma é crucial continuar a incluir a vacina da raiva ou vacina antirrábica nos protocolos vacinais dos nossos animais de estimação.
Embora não sejam obrigatórias, as outras vacinas das doenças infectocontagiosas não são menos importantes. A não vacinação para estas doenças é, ainda, uma das principais causas de internamentos e mortes nos nossos animais de estimação.
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