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A Pulga e a sua facilidade de Infestação

A Pulga e a sua facilidade de Infestação

2019-03-20

Este pequeno ser é o que mais frequentemente parasita a pele dos nossos animais.

É extremamente fácil um animal apanhar pulgas. E, contrariamente ao que a maioria das pessoas pensa, não tem muito a ver com a limpeza. O próprio tutor pode transportar ovos na sola dos sapatos para casa e, depois, a partir do momento em que estão na nossa casa, estes têm todas as condições favoráveis à sua eclosão e infestação do ambiente.

Mas, afinal, quais são os reais perigos associados à pulga?
Muitos gatos e cães são alérgicos, não ao parasita, mas sim à sua saliva, que é injetada aquando da picada (designado em medicina veterinária como DAPP).

Os principais sintomas incluem: prurido intenso e frequente; pele inflamada com zonas avermelhadas, descamação, crostas e escamas; perda de pêlo (devido a estarem sempre a coçar com os dentes); lesões localizadas sobretudo na zona acima da cauda ou no pescoço e cabeça.

Para evitar toda esta dor de cabeça a solução passa por utilizar desparasitantes externos, por via tópica (pipetas e coleiras) ou via oral (comprimidos). Mas, ATENÇÃO, nunca utilize desparasitantes de cão no seu gato! Estes intoxicam gravemente os felídeos e podem, mesmo causar graves sequelas ou a sua morte.

Outro problema que é originado pela Pulga tem o nome de Dypilidium Caninum (ou Ténia) e pode causar graves infecções intestinais. Este é um parasita interno que tem como intermediário a Pulga e o Piolho e hospeda-se no cão, gato e, algumas vezes, também no Homem. Fixa-se nas paredes do intestino delgado do seu hospedeiro e pode atingir um comprimento de até 60cm.

A transmissão deste parasita interno ocorre quando o animal ingere, acidentalmente, as Pulgas ou Piolhos infectados pela larva cisticercoide do Dypilidium. Este processo dá-se, geralmente, quando o cão ou gato lambe ou mordisca a sua pele numa tentativa de aliviar o prurido (comichão). 

Quando tal ocorre, o parasita cresce dentro do trato gastrointestinal do animal, fixando-se, na sua forma adulta, na parede do intestino. Começa, então, a desenvolver-se, eliminando proglotes "grávidas". Na maior parte dos casos, estes pequenos seres causam prurido anal ao movimentar-se (portanto atenção quando eles lambem muito o seu rabo). São, então, perfeitamente identificáveis por nós, nas fezes do animal ou agarrados ao pêlo dele, como pequenos grãos de arroz de côr branca.
Diarreias, perda de peso, obstipação e atrasos no crescimento de animais jovens acontecem quando existem grandes infestações ou casos mais graves. No entanto, como, hoje em dia, os nossos companheiros já ocupam outro tipo de lugar na família e estão mais próximos de nós, os riscos de transmissão aumentaram muito. Este parasita é considerado uma Zoonose, isto é, uma doença que pode ser transmitida entre diferentes espécies (incluindo a humana).

Para prevenir ou fazer o devido tratamento deste pequeno demónio, devemos recorrer sempre à desparasitação interna (através de pasta ou comprimido) dos nossos animais e, também, de nós tutores.

Aconselhamos, ainda, a verificar qual a duração da actuação do desparasitante externo ou qual a periodicidade com que deve administrar o desparasitante interno de forma a salvaguardar que o seu companheiro está sempre protegido.


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